sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Entrevista do Deputado Federal Ratinho Junior (PSC) ao Jornal Estado


  • Deputado federal mais votado de 2010 se mostra crítico severo da mesmice do IPPUC, dos radares e da falta de mobilidade urbana. Para ele, a cidade precisa parar de correr atrás do prejuízo e inovar.
Um político por vocação, que já deixou um bom legado e que se  encaixa no perfil da nova safra de parlamentares que os brasileiros estão buscando. É assim que Carlos Roberto Massa Junior, mais conhecido como Ratinho Junior, se descreve. Com 30 anos  o parlamentar, que foi o deputado federal mais votado nas eleições de 2010, está arregaçando as mangas para conquistar um novo feito: ser eleito prefeito de Curitiba nas eleições do ano que vem.Sem apoio político de grandes partidos até o momento, Ratinho Junior revela em entrevista ao Jornal do Estado que apesar de não ter recebido o apoio de Osmar Dias (PDT), que foi seu candidato ao governo em 2010, seu projeto continua. Sem negar a frustração pela escolha do ex-senador por Gustavo Fruet, Ratinho Junior vibra com os apoios que vem conquistando dia a dia e faz críticas severas a atual gestão.
    O IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba), a segurança pública e a mobilidade urbana são os principais alvos do deputado federal, que diz que em uma possível gestão sua como Prefeito, daria prioridade a estas áreas e voltaria a deixar Curitiba com um planejamento para décadas. “Não podemos mais correr apenas de medidas paliativas”, afirma. “Curitiba precisa resgatar a sua genialidade”.
    Em pouco menos de uma hora, o deputado demonstrou que mesmo não tendo ao seu lado o governador Beto Richa, considerado por ele o maior cabo eleitoral no Paraná, sua candidatura está embasada em projetos famosos com o metrô de Curitiba (que ele ajudou a viabilizar a verba) e no apoio de cabos eleitorais não menos famosos que o atual governador, a exemplo de seu pai, o apresentador de televisão Ratinho.

Jornal do Estado — Como o seu partido, o PSC, está se estruturando para a sua pré-candidatura à Prefeitura de Curitiba nas eleições de 2012?
Ratinho Júnior — 
Na verdade nós estamos nos organizando há um bom tempo não só em Curitiba, como em todo o Paraná. A ideia é ter o maior numero de candidatos a prefeito e obviamente fazer o maior número de prefeitos eleitos no ano que vem. Em Curitiba nos organizamos bastante com a chapa de vereadores. Buscamos bons candidatos, candidatos de médio porte, sem trazer nenhum figurão para formar uma chapa que desse a oportunidade para todos os candidatos terem chance.
JE — E como está a viabilidade da sua candidatura? Já existe alguns partidos fechados em torno do seu nome?
RJ —
 Alguns partidos têm conversado bastante com a gente. O PT do B, PR, PV, PC do B. São partidos que ainda não apresentaram candidatura própria e nem estão comprometidos com a candidatura do atual prefeito ou do Gustavo Fruet, então temos que buscar esses aliados. Com alguns a conversação já está bem avançada e com outros menos. O meu grande problema era viabilizar tempo de televisão. Uma candidatura à Prefeitura necessita de um tempo mínimo para disputar com condições de igualdade. O PT do B e o PR estão praticamente fechados conosco.

JE — Como está a sua relação com o Osmar Dias e o PDT pelo fato de eles terem lançado a candidatura de Gustavo Fruet, mesmo o senhor tendo apoiado o ex-senador na eleição para governador de 2010?
RJ —
 Confesso que eu tinha a expectativa de ter o apoio do PDT. Com a ida do Gustavo as portas se fecharam para ter esse apoio do PDT à nossa candidatura. Mas nós vamos avançar, não vamos ficar parados. Continuo tendo um bom relacionamento com o Osmar, mas não posso dizer que não me frustrou um pouco essa não reciprocidade com o meu projeto.
JE — E as conversas com o PT? O senhor chegou a comentar que queria ser o candidato da presidente Dilma em Curitiba.
RJ — Tenho conversado com algumas lideranças importantes do PT, que têm poder de decisão no partido, como os deputados federais Dr Rosinha e Angelo Vanhoni, o deputado estadual Tadeu Veneri. Espero que caso eles não tenham candidatura própria, me apóiem. Acho que é o natural. Nós sempre estivemos ao lado deles. Apoiamos a candidatura do Osmar, apoiamos a candidatura da Gleisi para senadora e prefeita de Curitiba. É natural que haja uma contrapartida de apoiamento ao nosso projeto.Há uma divisão dentro do partido porque muitos querem determinado candidato, outros querem candidatura própria, outros apóiam o Gustavo, outros me apóiam, mas acho que se fizer uma avaliação dentro da militância do PT o nosso nome vai ter uma grande vantagem perante os outros, até pela nossa fidelidade até hoje com esse projeto.
JE — Já existe algum direcionamento do seu partido caso haja 2º turno em Curitiba e o senhor não esteja entre os candidatos?
RJ —
 Nossa meta é estar no 2º turno, então nem trabalhamos com essa hipótese.

JE — Como o senhor avalia a cidade de Curitiba. Quais os pontos fortes e os fracos?
RJ — Os principais pontos fortes perante as demais capitais são a educação e saúde. Comparado com as demais, a cidade tem bons índic
es de aprovação nessas duas áreas. E os pontos fracos, na minha visão, são a mobilidade urbana, que ficou sem planejamento; a violência, que é indiretamente responsabilidade da Prefeitura; e também o enfraquecimento do IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba).
JE — Esses pontos fracos seriam conseqüentemente os pilares de sua campanha?
RJ — 
Com certeza. Nosso grande objetivo é ser uma opção, um instrumento de soluções para os problemas da cidade. O IPPUC, que sempre foi o cérebro de Curitiba, uma referência na genialidade dos seus projetos, na busca de soluções, não é mais. O IPPUC sempre tinha as soluções para os problemas que ainda não existiam. Hoje não. Atualmente Curitiba corre atrás para tentar solucionar os problemas que já existem há alguns anos porque não foram solucionados. O IPPUC deixou de ser o grande cérebro da cidade. Tiraram do IPPUC e passaram para a Secretaria de Planejamento essa função estratégica de projetar a cidade para as próximas décadas.  E o que aconteceu é que acabam se tomando decisões muito mais políticas do que técnicas. A nossa grande meta é poder trazer essa genialidade de novo para Curitiba. Hoje todas as decisões para resolver problemas são paliativas.

JE — Essa questão de falta de planejamento é um fator que levou aos problemas de mobilidade, citados pelo senhor?
RJ — 
Com certeza isso passa em especial pela mobilidade. Estive em Taiwan em maio e fui conhecer sistema de metrô deles, que teve investimentos desde 1994. Dezesseis anos depois, eles têm 100 quilômetros de metrô e até 2016 vão ter mais 40. Nós estamos tendo dificuldade de fazer 14. Vamos levar de seis a sete anos para conseguir fazer isso, que deveria ter sido planejado há muito tempo. Falta planejamento a longo prazo.
JE — E a investigação em torno do presidente da Câmara de Curitiba, João Cláudio Derosso?
RJ — O que acontece na Câmara hoje é justamente por dar a oportunidade de haver reeleição. A reeleição é algo extremamente ruim, em especial para os poderes. Quando acontece a reeleição, se deixa de fazer a oxigenação. A Câmara de Curitiba deixou de fazer esta renovação, ficou perpetuando vários vereadores, em especial o Derosso, que já esta há 12 anos na presidência da casa.
JE — Em matéria recente do Jornal do Estado, foi revelado que a Prefeitura gasta mais dinheiro com o ICI (Instituto Curitiba Informática) do que com áreas como segurança, esporte e habitação. Além disso, o ICI já tem contrato com a administração até 2016. Como candidato e possível prefeito de Curitiba como avaliaria essa questão?
RJ — Primeiro faríamos uma análise jurídica do contrato para saber até que ponto pode-se rompê-lo ou ajustar aos padrões financeiros que achamos suficientes para manter produto desses. Eu, pessoalmente, acho muito caro o que a prefeitura gasta nessa área. Por exemplo, eu gastaria menos como ICI e gastaria mais com câmeras de segurança.
JE — Como é o seu relacionamento com o atual governador? O apoio dele à reeleição do atual prefeito é um complicador para sua candidatura?
RJ — Sempre me dei bem com o Beto Richa, apesar de não ter participado de nenhuma de suas eleições. Ele certamente é uma força política que vai atrapalhar, pois é um grande cabo eleitoral. Talvez hoje o maior cabo eleitoral para qualquer candidato.
JE — Um cabo eleitoral maior que seu pai?
RJ — Meu pai é um grande cabo eleitoral, mas não é político. O Beto é um dos homens públicos mais fortes. Mas acho que as pessoas vão chegar à conclusão de que o governador vai ajudar Curitiba independente do prefeito. O Beto gosta da cidade muito mais do que qualquer figura que possa representá-la. Nesse ponto tenho vantagem sobre todos os outros candidatos porque me dou bem em todas as esferas. Sou do conselho da presidente Dilma e tenho bom trânsito com o governador. Tenho certeza que minha candidatura é de construção de pontos. Não tenho nenhum apadrinhamento político e tenho independência na minha carreira que me dá possibilidade de buscar os melhores cérebros para fazer um bom trabalho.
JE — Já que falamos em seu pai, o apresentador Ratinho. Ele é um grande conselheiro seu em sua carreira política?
RJ — Meu pai dá pouco palpite na minha carreira. Ele obviamente torce e se orgulha. Até porque ele gosta de política, mas não gosta de ser político. Tenho certeza que se a candidatura realmente for viabilizada ele vai estar do meu lado, me apoiando, como pai.
JE — Sobre o metrô de Curitiba, qual a sua participação neste projeto?
RJ — Posso dizer que motivamos a discussão e tiramos o metrô do papel. Quando eu me elegi deputado federal pela primeira vez, em 2007, sentei com alguns técnicos para saber o maior problema da cidade de Curitiba. Todos foram unânimes em dizer que era a mobilidade urbana e que Curitiba não tinha como escapar do metrô. Então eu fui atrás.Como já tínhamos o projeto, fui atrás do dinheiro. Fiz a emenda que entrou no PPA (Plano Plurianual) daquele ano. Isso era essencial porque toda grande obra precisa estar no PPA, senão a obra não sai. A emenda foi aprovada pela bancada do nosso estado e depois no plenário por unanimidade. Se hoje saiu esse R$ 1 bilhão para o metrô foi porque lá atrás nós conseguimos viabilizar esse dinheiro.
JE — Apesar de todo o seu esforço para o metrô sair do papel, certamente o atual prefeito também vai se utilizar desta obra como um dos feitos de sua campanha. Como fica a paternidade do projeto?
RJ — Não tenho problema em dividir filho bonito. Acho que foi uma grande ideia para as próximas décadas. Ele vai ter o bônus dele de poder lançar essa obra e nós tivemos o nosso por ter legalizado e conseguido esse recurso. As pessoas hoje têm essa clareza e nós temos documentação de tudo isso.
JE — Curitiba, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), é a 5ª cidade com mais favelas no Brasil. Como o senhor vê a questão social da cidade?
RJ — É necessário avançar. Nós curitibanos temos uma cultura de não querer ver a plena realidade. E a saída é justamente ter mais agilidade nos processos da Cohab, que tem que ser mais operacional e dinâmica. Além disso temos que urbanizar essas áreas, levar investimentos para dar estrutura que a comunidade precisa.
JE — Como o senhor vê a criação da nova Secretaria de Trânsito?
RJ — A Urbs foi um descuido de muitos anos. Ela jamais, pela nossa constituição, poderia ter o poder de polícia que ela teve por todos estes anos. Como um órgão que não é fiscalizado pelo parlamento municipal pode fiscalizar o cidadão? É uma coisa sem nexo e que juridicamente é um desastre. Foi um grande relapso das autoridades que estavam comandando a cidade. Agora estão tentando reverter este problema. Pode ser uma saída jurídica para fazer a fiscalização decentemente.
JE — O senhor continua sendo um crítico dos radares?
RJ — Os radares se tornaram um negócio para a Prefeitura. Deixou de ser um instrumento de educação para ser instrumento de arrecadação da Prefeitura. Concordamos que o motorista tem que andar na lei, mas existe uma maneira correta para se aplicar os mecanismos para que isso aconteça. Manter uma mesma empresa por anos renovando uma licitação não é legal. No mínimo, não é ético. Essa questão da renovação de contratos ao invés de novas licitações é um vício de gestão. Acontece em várias prefeituras e em Curitiba não é diferente.

MEC estuda criação de teste educacional só para América Latina


O Ministério da Educação pode ajudar a criar uma nova avaliação educacional dedicada exclusivamente aos estudantes da América Latina. A proposta está em discussão entre integrantes dos ministérios responsáveis pelos sistemas educacionais de outros países como Argentina, Colômbia, Costa Rica, Peru, Equador e Chile, entre outros.
Para os defensores da ideia, a avaliação internacional mais popular na aferição da qualidade de ensino oferecida nos países – o Programa de Avaliação Internacional de Estudantes (Pisa) – não é capaz de medir as especificidades da região. Por conta disso, não contribui de forma efetiva para melhorar o aprendizado das crianças e dos adolescentes desses países.
“O Pisa foi criado para avaliar o que o mercado demanda das crianças. Na América Latina, as escolas têm outras prioridades, não consideradas por eles. A questão não é ser contra o Pisa, mas, para ser uma boa avaliação, ela precisa mobilizar as escolas, as famílias e contribuir para mudanças. O que não acontece”, opina Gustavo Iaies, diretor da Fundação Centro de Estudos de Políticas Públicas (BSAS), da Argentina.
Gustavo defende que o Brasil, o México, a Colômbia e o Chile assumam a elaboração e a aplicação do teste, caso os governos latinos aprovem o projeto. Segundo o pesquisador, esses países possuem institutos com capacidade técnica para isso. Ele ressalta que, para outros como El Salvador e Bolívia, uma avaliação regional seria fundamental para mudar o ensino.
Liliana Pascual, diretora nacional de Informação e Avaliação da Qualidade Educativa do Ministério da Educação da Argentina, concorda que uma proposta como essa fortaleceria a integração dos países latinos, inclusive nos currículos escolares. No entanto, ela acredita que essa é uma discussão mais política do que técnica e teme uma sobreposição de atividades.
“Uma avaliação como essa deveria ser aplicada a um público diferente – o ensino médio e a partir de disciplinas diferentes das já avaliadas em outras provas. Seria muito interesse se ela pudesse fortalecer o conhecimento dos estudantes a partir de educação para valores, cidadania, por exemplo”, pondera Liliana.

Comissão da Câmara dos Deputados adia votação da reforma política


A Comissão Especial da Reforma Política adiou por duas sessões plenárias da Câmara dos Deputados a votação do parecer final do relator do projeto, deputado Henrique Fontana (PT-RS). A votação estava prevista para esta quarta-feira (23), mas, como houve pedido de vista ao novo texto do relator, foi transferida para a próxima semana.
Fontana alterou o seu texto para acolher algumas das 81 emendas propostas pelos deputados ao seu parecer, que havia sido apresentado no dia 26 de outubro. Fontana informou que acatou boa parte das propostas da emenda substitutiva apresentada pelo ex-relator da reforma política, deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO). Entre elas está o financiamento público exclusivo de campanha.
O relator também informou que aceitou emenda de outros deputados, entre elas, a que visa diminuir para 30 anos a idade mínima para se concorrer ao Senado. Outra que estabelece eleições municipais, em dois turnos, nas cidades com mais de 100 mil habitantes – atualmente o segundo turno ocorre em municípios com mais de 200 mil eleitores.

Governo atende apelo do Deputado Federal Nelson Padovani (PSC)

(Brasília, 24/novembro) – Após vários meses de debate, o Conselho Monetário Nacional (CMN) finalmente aprovou nesta semana a criação de uma linha de crédito especial para renegociação de dívidas dos agricultores familiares. A proposta do governo era conceder apenas um limite máximo de crédito de R$ 25 mil, sem prazo de carência, mas o deputado Nelson Padovani (PSC-PR), relator da subcomissão do endividamento rural, entrou na negociação com o governo, representando a Comissão de Agricultura da Câmara, e conseguiu convencer a equipe econômica a ampliar esse teto para R$ 30 mil, com juros de 2% ao ano e prazo de carência de doze meses.

Para o deputado, a decisão do governo foi acertada, pois irá dar um novo fôlego aos agricultores familiares em todo o País. A estimativa é de que pelo menos 250 mil deles sejam beneficiados. “O endividamento é um dos maiores problemas que o setor rural enfrenta hoje. Não é possível mais conviver com isso. A abertura dessa renegociação é, sem dúvida, uma vitória muito importante, mas estamos trabalhando para que todos os produtores – pequenos, médios e grandes – também tenham esse mesmo tratamento por parte do governo”, enfatizou.

De acordo com a decisão do Conselho Monetário Nacional, agricultores que estiverem em dia com seus financiamentos têm até o final de fevereiro de 2012 para aderir à nova linha de crédito. Já os inadimplentes contam mais prazo, até o fim de fevereiro de 2013. Além disso, quem optar pela renegociação terá acesso ao Seguro Agrícola e ao Programa de Garantia de Preços da Agricultura Familiar.




Realidade nacional

Como relator da subcomissão do endividamento agrícola, o deputado Nelson Padovani já percorreu várias regiões do país buscando conhecer de perto a realidade dos produtores rurais. A subcomissão já realizou audiências públicas em Sergipe, Mato Grosso e Rondônia, e no ano que vem vai a outros estados. Em todas as audiências - diz o deputado -, os relatos são sempre os mesmos: produtores desesperados e à beira da falência. “A situação é preocupante. Produtores vêm nos contar que estão entregando suas máquinas, suas vaquinhas e até mesmo suas propriedades para os bancos, tentando pelo menos administrar a dívida. Esse é um problema do governo federal e de todo o país, e não há mais como adiar uma solução”, sentenciou.

Leitura Diária


1 Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus.
2 Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte.
3 Porquanto o que era impossível à lei, visto que se achava fraca pela carne, Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança da carne do pecado, e por causa do pecado, na carne condenou o pecado.
Romanos 8: 1 ao 3

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Ratinho Junior tem cinco projetos destinados à Segurança Púb


Entre outros projetos voltados à Segurança Pública, o deputado federal Ratinho Jr. (PSC-PR) propôs, em 2009, a criação de um Banco Nacional de DNA de pedófilos para garantir maior segurança e melhor qualidade de vida à população, em especial a crianças e adolescentes.

No momento, tramitam no Congresso Nacional ou no Poder Executivo cinco Projetos de Lei que buscam mais segurança e melhor qualidade de vida à população. Além da proposta para a criação de um Banco Nacional de DNA de acusados de crimes sexuais e pedofilia, Ratinho propôs o rastreamento de armas de uso exclusivo das Forças Armadas, o uso de GPS em viaturas policiais e o fortalecimento da infraestrutura para o combate às drogas.

Justiça libera obras da linha 5 do Metrô


O Tribunal de Justiça de São Paulo liberou nesta terça-feira (22) as obras da linha 5-Lilás (Adolfo Pinheiro- Chácara Klabin) do Metrô de São Paulo. Elas estavam suspensas desde a última sexta-feira após liminar por suspeita de irregularidade na licitação. A Justiça acatou recurso feito pela Procuradoria Geral do Estado.
O afastamento do presidente do Metrô, Sérgio Avelleda, está mantido. Se houver descumprimento, a multa será de R$ 100 mil.
De acordo com o Ministério Público, havia indícios de fraude na licitação pela prática de cartel por parte das empresas concorrentes, porque um jornalista teve conhecimento dos vencedores antes do anúncio oficial. Para promotor, houve prejuízo de R$ 327 milhões.
Segundo o Tribunal de Justiça, o MP comunicou os fatos ao presidente do Metrô solicitando que, diante de tais indícios, não desse início à execução dos contratos. No entanto, com base em parecer da gerência Jurídica do Metrô, o presidente prosseguiu com as assinaturas.
Metrô inicia expansão da linha 5-lilás
“Defiro as medidas liminares para o imediato afastamento do sr. Sérgio Henrique Passos Avelleda de suas funções, em face de suas omissões dolosas, pois deixou de invalidar a licitação e/ou suspender as assinaturas dos contratos. Além disso, os contratos já estão em andamento, bem como as obras, e a continuação implicará em mais prejuízos aos interesses públicos, porque é inaceitável que uma obra pública seja objeto de ‘partilha’ entre empresas de engenharia e consórcios, que sem escrúpulos, manobraram o resultado do certame em seu favor”, afirmou em seu despacho a juíza Simone Casoretti, da 9ª Vara de Fazenda Pública.
Para a juíza, "eventual atraso na conclusão de tal linha do Metrô não será tão desastroso do que a continuidade de uma fraude, ou melhor, a chancela de um conluio entre particulares em benefício próprio (objetivando mais lucros e menos gastos com a obra pública)”.
Em nota, o Metrô afirmou que o resultado da licitação "não deu prejuízo de R$ 327 milhões, como afirma o Ministério Público Estadual".  "Este cálculo, equivocado e rudimentar, parte de pressupostos errados que nunca fizeram parte deste edital. A empresa que ofereceu menor preço em diversos lotes já havia vencido a primeira licitação, realizada um ano antes, e, portanto, sabia que, pelas regras deste edital, estava impedida de ganhar novos lotes", diz o texto.


Na véspera da apresentação, PNE tem principal meta indefinida


A apresentação do relatório final do Plano Nacional de Educação – que aponta as estratégias para o setor nos próximos dez anos – está marcada para ocorrer na tarde desta quarta-feira. Depois de vários debates e da análise de quase 3 mil emendas apresentadas às 20 metas educacionais propostas pelo governo, no entanto, um dos pontos mais importantes continua em aberto: a projeção de investimentos necessários para alcançá-las.
A indefinição não tem a ver com desconhecimento sobre quanto precisa ser investido para que os objetivos educacionais traçados pela sociedade e pelo governo no plano decenal sejam atingidos. O relatório final mostra que os investimentos precisam chegar a 8,29% do Produto Interno Bruto (PIB) até o fim da próxima década. Valor acima do previsto pelo governo, de 7%, e abaixo do pedido por movimentos sociais, de 10%.
Segundo o iG apurou, a meta mais polêmica do plano continua indefinida por causa da pressão do governo. Nas últimas três semanas, o deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), relator do projeto na comissão especial criada para analisá-lo, teve reuniões com a equipe econômica, que não aceita o aumento do percentual para 8,29%, saída intermediária encontrada para a disputa.
Nesta quarta-feira, pela manhã, antes que o relatório seja lido, o percentual de investimentos do PIB será alvo de debates em uma reunião entre parlamentares, técnicos e representantes do governo. Especula-se que a apresentação do documento final pode ser adiada mais uma vez – ela estava prevista para ocorrer no último dia 9. No gabinete do deputado, ninguém confirma a apresentação para esta quarta.
Representantes de entidades que brigam pela previsão de mais investimentos no plano decenal temem uma primeira derrota no Congresso. Não estabelecer o mínimo de 8,29% de recursos para a educação seria um retrocesso na avaliação deles. Daniel Cara, coordenador da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, afirma que o documento já está bastante diferente do proposto pela Conferência Nacional de Educação (Conae), no ano passado.
“O projeto já está muito distante do nosso PNE e, pela última versão à qual tive acesso, houve ainda mais mudanças”, lamenta. O último relatório define que, nos primeiros cinco anos, o aumento no investimento seria maior: de 0,4% ao ano até alcançar 7%. Nos cinco anos seguintes, os recursos aumentariam 1,29%, o que daria pouco mais de 0,2% ao ano. 

Gilbertinho, o fofoqueiro


Gilberto Carvalho, secretário-geral da Presidência, foi visitar o presidente Lula, no fim de semana, no apartamento de São Bernardo. Embora achando o ex-chefe do governo mais magro, Gilbertinho constatou que Lula brinca e se esforça para manter o alto astral. E fazendo justiça à sua fama de fofoqueiro, devidamente espalhada pelas ministras Gleisi Hoffmann e Ideli Salvatti, Carvalho tratou de contar a Lula todas as histórias que andou ouvindo em Brasilia nos últimos dias.
Marisa Letícia, a certa altura, passou e brincou: “Você deveria trabalhar na revista Ti ti ti”. É aquela revista de fofocas de TV que a ex-primeira-dama lê semanalmente para saber o que acontecerá nas novelas que assiste.

Leitura Diária


 Oração do profeta Habacuque, à moda de sigionote.
2 Eu ouvi, Senhor, a tua fama, e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos; faze que ela seja conhecida no meio dos anos; na ira lembra-te da misericórdia.
3 Deus veio de Temã, e do monte Parã o Santo. [Selá]. A sua glória cobriu os céus, e a terra encheu-se do seu louvor.
Habacuque 3:1 ao3